quarta-feira, 27 de junho de 2012


Pet reciclada vira telhado de alta resistência e baixo custo.

Telha feita de garrafa PET pela Telha Leve

De todas as “pragas” urbanas que poluem o planeta, o plástico pet é uma das piores. São produzidas, no mundo, vinte seis milhões de toneladas de garrafas pet por ano.
O Brasil participa deste mercado com nove milhões de toneladas / ano e recicla quase 55% disso. A maior parte do pet reciclado vai para a indústria têxtil. O Brasil até exporta fio de PET reciclado para China que também o usa na sua própria indústria têxtil. Como o custo do pet reciclado é até 20% menor do que o do pet original, o mercado para produto reciclado vem se ampliando rapidamente. O pet reciclado adquire diversas formas (pallets, fio, etc) e pode ser utilizado em relógios, vassouras, enchimento de bichos de pelúcia e muitos outros usos que ainda serão inventados. Um exemplo desta criatividade vem de Manaus, capital do Amazonas.
A empresa amazonense Telha Leve desenvolveu e fabrica um tipo de telha a partir do pet reciclado que substitui com vantagens aquelas de barro ou argila. Embora o produto em si seja mais caro que a telha tradicional, nas contas gerais da obra, sai mais barato usar a telha de plástico, porque, sendo mais leve, barateia em até 60% o custo total da estrutura. Um telhado convencional custa em torno de 10 mil reais. Com as telhas de pet, este custo poderia cair para até 3,5 mil reais.
A vida útil de um telhado assim é de quase 50 anos. Mas, se a telha receber resina de poliuretano, o telhado pode durar dez ou quinze anos mais. Entre as principais características das telhas plásticas estão a resistência a temperaturas até 85 graus Celsius e ao ressecamento; elas são “fogo retardantes”, isto é, queimam, mas não propagam as chamas; a fixação feita por meio de de abraçadeiras de nylons especiais, o que protege contra ventos fortes; o telhadista pode andar no telhado, sobre o ripamento de sustentação, mesmo procedimento de qualquer telhado. Além disso, a inclusão de aditivos anti-raios ultra violeta (uv) permite maior combate à radiação solar. 
O principal, no entanto, é que utiliza um terço da matéria-prima necessária à fabricação das telhas de barro e não há desmatamento de florestas ou queima da lenha nos fornos.

A Telha Leve trabalha com pet recebido de cem cooperativas da região de Manaus, contribuindo para promover a inclusão social dos catadores na vida econômica e na cidadania. Perto de 400 pessoas trabalham para estas cooperativas. A Telha Leve paga 800 reais por tonelada de pet.

A fábrica tem capacidade para reciclar 24 toneladas /dia de pet, mas só consegue receber dos catadores 80 toneladas / mês (menos de 3 toneladas por dia). Se houvesse mais organização e até logística, garantindo uma entrega mínima de matéria-prima diariamente, fábricas de telhas poderiam ser instaladas em várias cidades.

A empresa que fabrica este tipo de telha foi fundada em 1997 em Manaus, onde se localiza até hoje. Mas tem rede de distribuidores em todo o país. Tem 28 funcionários fixos e 400 trabalhando na cadeia produtiva. O faturamento está estimado em quase 1,5 milhão de reais por ano.

Já existem casas populares, supermercados, escolas e lojas em cujo telhado foram utilizadas as telhas de pet. Elas estão disponíveis em todas as lojas de material de construção.

Para desenvolver o projeto, o engenheiro Luis Antônio Formariz contou com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com apoio da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Sect), da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan), da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM)
TELHAS DE VIDRO


Telhas de vidro aproveitam o sol para aquecer e produzir energia


 O sistema de aquecimento exclusivo é feito a partir do uso de telhas de vidro. | Foto: Inhabitat

 As telhas são instaladas sobre uma tela preta de nylon equipadas com fendas de ar. | Foto: Inhabitat

 O Solartech tem garantia de funcionamento de 40 anos. | Foto: Inhabitat

 As telhas são instaladas sobre uma tela preta de nylon equipadas com fendas de ar. | Foto: Inhabitat
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A empresa sueca SolTech Energy é especialista em desenvolver soluções em energia solar limpa. Entre as criações da companhia está um sistema de aquecimento exclusivo feito a partir do uso de telhas de vidro, que substituem os modelos tradicionais feitos em argila.
Além da diferença estética, o funcionamento da tecnologia também se difere das tradicionais, que utilizam tubos de água ou de vácuo para o aquecimento. As telhas, apelidadas de Soltech, são instaladas sobre uma tela preta de nylon equipadas com fendas de ar. Assim, a cor escura absorve o calor e faz o ar circular, que posteriormente é direcionado aos acumuladores para aquecer a água.
O sistema chega a gerar 350 kWh de calor por metro quadrado, dependendo do ângulo em que as telhas são dispostas e o clima local. Segundo a empresa, a inclinação pode variar de 45 a 15 graus. No entanto, tudo depende da latitude da casa, quanto mais perto do equador, menor é a inclinação necessária.
O Solartech tem garantia de funcionamento de até 40 anos. Assim, o consumidor logo tem o retorno pelo investimento e depois pode usufruir de energia limpa com custos operacionais muito baixos.
Desde 2011 a empresa disponibiliza três tipos de sistema de aquecimento: O Soltech Alpha, que é capaz de aquecer o ar; o Solar Sigma, ideal para o aquecimento de água; e o Soltech Power que é capaz de produzir eletricidade a partir do uso de células fotovoltaicas.

terça-feira, 29 de maio de 2012


Lâmpada utiliza energia solar e eólica para iluminação pública


Eco-Pole


A conscientização ambiental está literalmente ganhando as ruas. Prova disso é a invenção da empresa norte-americana SavWatt, que criou a lâmpada Eco-Pole para iluminação pública, que utiliza energia solar e eólica para funcionar.
Desenvolvida para a iluminação de ruas, praças e parques, a Eco-Pole é uma lâmpada de LED criada por uma empresa especializada em iluminação de baixo consumo. Se implantada nas cidades, a invenção reduziria os custos de energia elétrica, uma vez que independe dela para fazer as lâmpadas funcionarem.
A Eco-Pole utiliza LED de 60W, pode durar até 50 mil horas e é alimentada por uma microturbina de vento de 300W e por painéis solares de 90W. Embora tenha 60W de potência, a lâmpada ilumina o equivalente a uma incandescente de 250W.
O sistema de alimentação da Eco-Pole é protegido por uma capa ultrafina para que o aparelho não seja danificado devido ao fato de ficar exposto a diversas condições climáticas.
A lâmpada ecológica está em fase de teste em algumas cidades dos Estados Unidos. O resultado, até então, foi positivo. Economiza energia e não emite nenhum tipo de gás, o que diminui os níveis de poluição do ar.
Lâmpadas de LED são mais eficientes e quase não produzem calor. Apesar de serem muito mais caras que os modelos tradicionais, as LEDs têm maior durabilidade.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CASA DE GARRAFAS PET


CASA DE GARRAFAS PET

O problema dos resíduos não degradáveis é um tema que vem alarmando a sociedade já faz algum tempo. E através de discussões sobre assunto, as pessoas passaram a dar um uso diferente para objetos que até então eram vistos como lixo. Já conhecemos barco feito de garrafas pet e hoje vamos mostrar que é possível resolver dois problemas de uma vez só com o uso das famosas vilãs do meio ambiente através da construção de casas feitas de garrafas pet.
A técnica, que não é tão nova assim, foi desenvolvida há nove anos por um alemão chamado Andreas Froese, e vem sendo utilizada já faz alguns anos em países como Nigéria, Colombia e Honduras. Hoje em dia a técnica já está se espalhando pelo mundo, mas ainda não são todos que a conhecem.
Primeiramente as garrafas são preenchidas com areia peneirada, depois disso já estão prontas para a utilização como se fossem um tijolo. As garrafas são colocadas lado a lado sobre um alicerce de cimento e atadas com um fita de nylon ou arame para que não se soltem. Depois é necessário preencher os espaços entre elas e para isso se usa lama.
Além da reutilização das garrafas plásticas e consequente contribuição ao meio ambiente, essa técnica apresenta outras vantagens em relação às casas de alvenaria comuns: o custo é inferior pois não são utilizados tijolos e materiais de construção comuns (custa em torno de 1/3 do que uma casa de alvenaria), além disso é mais fresca e durável.
Essa pode ser considerada uma ideia totalmente sustentável pois além de cooperar com o meio ambiente, pode ser uma alternativa para a construção de casas populares a um menor custo em países pobres ou em desenvolvimento. E o mundo agradece! 
                     

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Novidade: bike de plástico reciclado


Pequenas e grandes ações em prol do meio ambiente se tornam cada vez mais comuns como bicicletas e produtos com materiais recicláveis
Novidade: bike de plástico reciclado
Que tal ajudar a resolver dois problemas de uma só vez? Esta é a proposta do artista plástico uruguaio radicado no Brasil, Juan Carlos Muzzi, ao criar uma bicicleta feita de garrafa PET reciclada.
Depois de muitos anos de pesquisa Juan idealizou e desenvolveu o quadro de bicicleta feito de resinas plásticas. Batizado de “Muzzicycles”, a bike apresenta muitas qualidades invejáveis, dentre elas a leveza e a resistência. O quadro pesa apenas cinco quilos e pode ser encontrados em dois graus de resistência: para aguentar ciclistas de até 80 kg ou até 120 kg.
O inventor garante que a bicicleta é resistente e durável. Os quadros têm dez anos de garantia e possuem proteção UV que aumentam sua durabilidade.
Os números divulgados sobre a empresa do artista são para fazer qualquer ambientalista sorrir. Em sua capacidade máxima, atualmente, as Muzzicycles seriam responsáveis por reciclar mais de 15 milhões de garrafas pet anualmente, o que faria com que quase três milhões de quilos de CO2 deixassem de ser jogados no meio ambiente nesse período. Além disso, o quadro dispensa o uso de soldas e não necessita ser pintado (já que o pigmento é adicionado ainda na sua fase de moldagem).
Em tempo: a bike não necessita também de amortecedor, o que diminui o processamento da alumina e a extração de ferro e bauxita.
Pra quem está animado pra adquirir sua Muzzicycle, as bikes estão à venda por R$ 250,00 no site do fabricante.
De olho no meio ambiente
Cada vez mais ações voltadas para o meio ambiente ganham corpo, inclusive entre as grandes multinacionais do planeta. A Apple, por exemplo, de Steve Jobs, que morreu nesta quinta-feira, vítima de câncer, reduziu o desperdício de materiais recicláveis num de seus principais produtos, o IMac, graças ao design ultra eficiente e o uso de alumínio e vidro, produtos que os recicladores podem aproveitar.
O maior desafio do mercado tecnológico, inclusive, é a presença de arsênico, retardadores de chama brominados (BFRs), mercúrio, ftalatos e cloreto de polivinil (PVC) nos produtos. Os engenheiros da Apple eliminaram os componentes retardadores de chamada brominados (BFRs) e o cloreto de polivinil (PVC) dos chips, cabos internos e externos, conectores, isolantes, adesivos e de muito outras substâncias no iMac.
A empresa de Jobs também se mostra preocupada com o meio ambiente ao remover de seus produtos os materiais considerados tóxicos como chumbo, PVC, mercúrio e arsênico.
Novidade: bike de plástico reciclado

RECICLAGEM DO ENTULHO NA CONSTRUÇÃO


O entulho da construção civil – uma montanha diária de resíduos formada por argamassa, areia, cerâmicas, concretos, madeira, metais, papéis, plásticos, pedras, tijolos, tintas, etc – tornou-se um sério problema nas grandes cidades brasileiras. E deveria estar na pauta das administrações municipais, já que a partir de julho de 2004, de acordo com a resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as prefeituras estarão proibidas de receber os resíduos de construção e demolição no aterro sanitário. Cada município deverá ter um plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil.Resíduos da Construção Civil

“Há muitos anos as políticas públicas estão voltadas ao lixo domiciliar e ao esgoto. Ignora-se o problema do resíduo da construção”, avalia o professor Vanderley John, do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP. Envolvido com o estudo de resíduos da construção desde 1997, o professor é coordenador de um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto pela Escola Politécnica da USP e o Sinduscon SP. Integrado ao Programa de Tecnologia Para Habitação (Habitare), da FINEP, o projeto visa desenvolver normas técnicas para facilitar a reciclagem, além de metodologias de controle de qualidade dos produtos gerados. Outra meta é investigar novas aplicações para estes resíduos.

De acordo com o professor, resultados de pesquisas anteriores demonstram que as características dos resíduos de construção são muito variáveis. As tecnologias existentes não conseguem medir as características dos resíduos em tempo real de forma que mesmo agregados reciclados de excelente qualidade são empregados em funções menos exigentes, desvalorizando o produto. Assim, uma das metas mais ambiciosas da pesquisa é desenvolver um conjunto de tecnologias de caracterização dos resíduos que torne possível a identificação rápida e segura das oportunidades de reciclagem mais adequadas para cada lote. O objetivo é ampliar o mercado para os produtos reciclados e valorizar a fração de boa qualidade.

A expectativa da equipe é exportar a tecnologia para o mercado internacional, especialmente o Europeu, que está em franco desenvolvimento. De acordo com o professor, mesmo em paises europeus, como a Holanda, os métodos de controle de qualidade dos agregados reciclados ainda são precários. Ainda hoje são adotados métodos de caracterização da composição através de catação manual das diferentes frações, em um trabalho tedioso, caro e demorado. No projeto em andamento, este processo artesanal será substituído por um processo informatizado, de tratamento e análise de imagens digitais, geradas por câmeras de baixo custo.

Central de Vinhedo - São PauloPara desenvolvimento das metodologias, estão sendo estudados agregados reciclados reais de duas centrais de produção de agregado reciclado em São Paulo – um delas em Itaquera, e outra em Vinhedo (foto ao lado)."Os resultados preliminares confirmam a grande variabilidade desse entulho. Mesmo em cidades bastante próximas, os resíduos se mostraram bastantes diversos em sua composição", avalia o engenheiro Sérgio C. Angulo, cujo doutorado é uma das pesquisas em desenvolvimento no âmbito do projeto. Segundo o pesquisador, talvez a constatação mais importante seja de que a qualidade média dos agregados é muito superior ao esperado.

As pesquisas neste campo vêm também gerando diversas publicações e trazendo colaborações na produção de documentos na área de reaproveitamento de resíduos da construção. Atualmente a equipe participa da redação de um texto para subsidiar documentos da Câmara Ambiental da Indústria e de São Paulo. Também participou da elaboração de uma norma para orientação das atividades em áreas de transbordo e outro para áreas de triagem de resíduos da construção – os documentos já foram encaminhados à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em breve o grupo deve enviar à associação um novo documento, que tem como abordagem o reaproveitamento do resíduo da construção como pavimento.

Ceará é destaque no setor de reciclagem


O homem está adquirindo a consciência de que o uso racional dos bens da natureza deve ser repensado.


Reciclagem

Os números apontam que nosso Estado está avançando rapidamente na questão da reciclagem e o Governo do Estado tem feito sua parte. Alcançar e desenvolver o Estado de forma sustentável tem sido uma das preocupações, um bom exemplo é a construção de projetos sustentáveis, como os parques eólicos”.

Segundo dados do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais no Estado do Ceará (Sindiverde), uma das empresas realizadoras do evento, o Ceará é o estado brasileiro que mais recicla. Os dados também apontam que 211 empresas trabalham com a reutilização de plástico no Ceará, movimentando cerca de R$ 39 milhões por mês e gerando cerca de 3.150 empregos diretos.

Durante seu discurso o Governador também destacou a preocupação do Governo Estadual em garantir que todos os municípios possuam aterro sanitário de qualidade. Esse é um problema que afeta não só a população como todo o meio ambiente. Através de consórcios municipais vamos solucionar essa questão no Ceará.

Um dos objetivo é chamar a atenção da sociedade civil para a causa e despertar no setor empresarial a necessidade de capacitar seus funcionários”, destacou o presidente da Sindiverde, Marcos Augusto.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Se você não tem espaço em casa para ter uma horta, veja esta dica.

Floreira feita com duas garrafas pet



Separe 2 garrafas pet de 2 litros, uma tesoura bem afiada, estilete e uma caneta marcadora de cd.
Corte a ponta das garrafasEncaixe as garrafas e marque com caneta
Corte as pontas das garrafas bem na marca da dobra do corpo, como na imagem.Encaixe uma na outra com uma boa margem e marque com a caneta onde cortará a abertura do seu vaso.
Recorte onde marcouFixe as garrafas com grampeador
Desencaixe para ficar mais fácil de recortar, e corte na marcação.Encaixe novamente uma na outra e fixe.
Você pode fixar as garrafas usando um grampeador como na imagem. Também dá para fazer furos nessa junção e fixar usando arames, ou ainda amarrar com fio de nylon. Para ficar bem firme é preciso fazer vários furos ao longo da emenda.

MArque onde fará os furos para os pésRecorte os furos
Depois de fixas as partes, use o gargalo para marcar o suporte dos pés.Com a tesoura bem afiada recorte onde você marcou.
Para os pés você usará as duas pontas das garrafas cortadas lá no início. Cada corpo de garrafa terá o seu pé.

Encaixe o gargalo no furoFinalize sua floreira e plante as mudas
Encaixe o gargalo da garrafa no furo por fora do corpo. Atarrache a tampa por dentro.Voilá! Seu vaso de garrafa pet está pronto, com pés, e super firme.

Agora é só fazer mais furos na base do seu vaso para escoar bem a água e decorar a sua garrafa pet do modo que você preferir. Uma boa dica é usar tinta PVA para artesanato e colorir a superfície com desenhos bem alegres. Inspirem-se na sugestão da Sherol na foto do topo.
Gente, lembrem-se de seguir todas as regrinhas básicas de como preparar a terra e montar o vaso, para que suas plantinhas cresçam bem viçosas. 


quinta-feira, 19 de maio de 2011

São Paulo proíbe o uso de sacolas plásticas

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, em segunda votação, a lei que proíbe a distribuição e venda de sacolas plásticas para acondicionamento e transporte de mercadorias adquiridas em estabelecimentos da capital. A lei, que vai à sanção do prefeito Gilberto Kassab (PSD), passa a valer a partir de 1.º de janeiro de 2012. O projeto recebeu dos vereadores 31 votos favoráveis e 5 contrários - houve 12 abstenções.

  Supermercados, shoppings, lojas e afins ficam obrigados também a fixar aviso informativo, em locais visíveis ao público dentro dos estabelecimentos, com as frases: "Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis."
Por sacola reutilizável, a lei define: "confeccionadas com material resistente, que suporte o acondicionamento e o transporte de produtos e mercadorias em geral."
As penalidades por descumprimento da nova lei municipal estão atreladas à Lei Federal 9.605, de 1998, que fixa sanções penais e administrativas para atividades lesivas ao meio ambiente. A legislação federal em vigor determina multas que variam de R$ 50 a R$ 50 milhões, dependendo da gravidade. A fiscalização da lei será feita pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
O projeto aprovado ontem foi apresentado na Casa em 2007, mas ficou de lado até poucas semanas atrás, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que firmaria um acordo com os grandes supermercados para abolir as sacolinhas. O termo, assinado no dia 9, prevê a retirada total das sacolas até janeiro de 2012, mas não é obrigatório e sim voluntário.
  
Ao saber da proposta de Alckmin, os vereadores correram para tentar aprovar a lei antes da assinatura do acordo estadual. Mas não conseguiram. Por causa da atuação de representantes do setor de supermercados e de indústrias e sindicatos ligados à produção de plástico.

Questionamento
Antigamente, e ainda hoje nos interiores, o lixo era condicionado em "latas de lixo", gerando constrangimento e dificuldades para os caminhões de lixo e respectivos catadores. Com o advento das sacolas, facilitou o serviço, porém, causou novo dano, o ambiental.
Será que vamos ter que voltar a estaca zero? Pois onde acondicionar o lixo? Se tivermos que comprar sacos de lixo, estaremos apenas trocando a sacola branca pela preta. Onde está a vantagem para  o meio ambiente?
Será que não era hora de se discutir publicamente a coleta seletiva, e outros assuntos pertinentes? Até quando vamos "empurrar" o assunto com a barriga?    

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reciclagem de computadores

Além do desperdício e do seu grande potencial poluidor e até mesmo tóxico, o chamado e-lixo, ou lixo eletrônico, está fazendo um estrago nas cotações dos metais utilizados na fabricação de componentes e circuitos eletrônicos.
Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônicaA primeira preocupação é facilmente perceptível. O simples descarte dos equipamentos eletrônicos tecnicamente obsoletos representa um desperdício enorme de recursos. "Há mais do que ouro nessas montanhas de sucata de alta tecnologia," comenta o Dr. Kuehr. E não é força de expressão: o ouro está mesmo presente nos contatos dos microprocessadores, das memórias e da maioria dos circuitos integrados.
Metais preciosos nos computadores
Além do ouro, da prata e do paládio, os computadores contêm cobre, estanho, gálio, índio e mais um família inteira de metais únicos e indispensáveis e, portanto, de altíssimo valor.
O índio, um subproduto da mineração do zinco, por exemplo, é essencial na fabricação dos monitores de tela plana, ou LCD, e de telefones celulares. Ele está presente em mais de 1 bilhão de equipamentos fabricados todos os anos.
Nos últimos cinco anos, o preço do índio aumentou seis vezes, tornando-o hoje mais caro do que a prata. E como sua produção depende da mineração do zinco, não é possível simplesmente produzir mais, porque não há produção suficiente de zinco. Além do que as reservas minerais são limitadas.
Graças a isso, alguns esforços de reciclagem do índio já estão sendo feitos na Bélgica, no Japão e nos Estados Unidos, com excelentes resultados. O Japão já consegue retirar metade de suas necessidades anuais do elemento a partir da reciclagem.
E o índio não é o único exemplo. O preço de mercado de outros metais necessários à indústria eletrônica, mesmo que em pequenas quantidades, também disparou. Embora o preço do bismuto, utilizado em soldas sem chumbo, tenha apenas dobrado nos últimos dois anos, o preço do rutênio, utilizado em resistores e em discos rígidos, foi multiplicado por sete.
Ciclo de reciclagem
Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônica"Os grandes picos de preços de todos esses elemento especiais que dependem da produção de metais como zinco, cobre, chumbo ou platina, ressaltam que a manutenção da oferta a preços competitivos não poderá ser garantida indefinidamente a menos que sejam estabelecidos ciclos eficientes de reciclagem para recuperá-los a partir dos produtos obsoletos," diz o Dr. Kuehr.
Só que, da mesma maneira que esses elementos são geralmente sub-produtos, aparecendo em quantidades-traço em relação aos metais principais que a mineração está explorando, eles também aparecem em quantidades-traço na sucata. E reciclá- los é também uma questão de alta tecnologia, que exigirá processos de alta tecnologia.
Mas é essencial fazê-lo, diz o relatório da Universidade das Nações Unidas. O setor de telecomunicações e tecnologia da informação já responde por 7,7% do produto mundial, segundo dados da OCDE. Só os equipamentos são responsáveis por algo entre 4% (Estados Unidos) e 7% (Alemanha), variando conforme a região e o país. É impensável continuar a desperdiçar recursos dessa magnitude, simplesmente descartando esses bens obsoletos ou queimando-os e lançando seus gases tóxicos na atmosfera.
Doação de computadores
Os pesquisadores da ONU também detectaram um problema inédito: uma espécie de "caridade do amigo-da-onça". Algumas empresas de má fé, situadas nos países centrais, estão enviando computadores para os países mais pobres não porque estejam preocupados com a inclusão digital ou com a melhoria da educação nesses países: elas estão simplesmente se livrando de forma desonesta e ilegal de equipamentos cujo descarte seria problemática em seus países e cuja reciclagem é ainda técnica e economicamente pouco interessante.
Essas empresas inescrupulosas contam com a própria incapacidade dos países pobre e em desenvolvimento em viabilizarem o uso imediato dos equipamentos, que acabarão ficando encostados sem que ninguém verifique sequer se eles realmente funcionam. E os que ainda têm condições de funcionar, logo deixarão de ter utilidade, graças ao ritmo alucinante da obsolescência técnica.
Projeto StEP
Para ajudar a organizar esforços mundiais no sentido de se viabilizar a reciclagem de produtos eletrônicos em larga escala e em nível mundial, as Nações Unidas lançaram o programa StEP ("Solving the E-Waste Problem") - resolvendo o problema do e-lixo (lixo eletrônico).
Reciclagem de Computares - e-lixo - Sucata eletrônicaO projeto StEP já conta com o apoio das maiores empresas fabricantes de equipamentos de informática e telecomunicações do mundo. Esse esforço conjunto almeja criar padrões mundiais de processos de reciclagem de sucata eletrônica, aumentar a vida útil dos produtos eletrônicos e desenvolver mercados para sua reutilização.
As Nações Unidos pretendem ainda dar aos países elementos que permitam a harmonização das legislações nacionais quanto ao tratamento das sucatas eletrônicas e a coordenação de esforços públicos e privados no sentido de re-transformar o lixo eletrônico em riqueza.

Fabricação de cada computador consome 1.800 quilos de materiais

Você sabe quanto pesa o seu computador? Embora possa não ter o dado preciso, você poderia fazer uma boa estimava, com uma grande possibilidade de não errar muito. Mas e quanto pesa todo o material gasto no processo produtivo que transformou todas as matérias-primas, até fazê-las tomar a forma de computador?
O dado é impressionante e acaba de ser divulgado pela Universidade das Nações Unidas. Em um estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que nada menos de 1,8 tonelada de materiais dos mais diversos tipos são utilizados para se construir um único computador.
O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um monitor CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de fabricação de um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.
São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema é que a fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da produção de um circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador propriamente dito, exige lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo, obviamente.
O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material- intensiva - em termos de peso - do que a fabricação de eletrodomésticos da linha branca, como refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de automóveis. Esses produtos exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis.

sábado, 30 de abril de 2011

Gás do lixo

Gás de Aterro Sanitário

Aplicações - Gás de Aterro Sanitário
O gás de aterro sanitário é produzido durante a decomposição de substâncias orgânicas provenientes de lixo municipal e é composto por metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio (N2). Com um poder calorífico de aproximadamente 5 kWh/Nm3, o gás de aterro é um combustível de alto valor para motores a gás, podendo ser usado efetivamente para geração de energia. Se o gás for coletado constantemente e de forma controlada, os valores médios da sua composição química se darão da seguinte forma:
  • Metano (CH4): 40 – 50%
  • Dióxido de carbono (CO2): 35 – 45%
  • Nitrogênio do ar (N2): 05 – 15%
  • Oxigênio do ar (O2): 01 – 03%
  • Vapor de água (H2O): saturado
O lixo municipal contém aproximadamente 150 a 250 kg de carbono orgânico por tonelada. Estas substâncias são biologicamente degradáveis e convertidas em gás de aterro por microorganismos. Tubos são inseridos no corpo do aterro e interligados por um sistema de tubulação para extrair este biogás. Com o auxílio de um soprador o gás e sugado do aterro, comprimido, seco e injetado no motor a gás. Na maioria dos casos a energia elétrica gerada é comercializada no mercado livre ou destinada à rede pública.
A formação de gás de aterro (volume e composição química) é influenciada por diversos fatores, tais como as características dos dejetos depositados, altura e densidade do aterro, umidade, temperatura ambiente, pressão atmosférica e níveis de precipitação. O processo de decomposição de um aterro produz metano durante 15 a 25 anos.

Vantagens:

  • O gás do lixo desperdiçado é convertido em fonte de energia renovável;
  • A liberação de metano (CH4) para a atmosfera é reduzida ou eliminada – metano é 21 vezes mais prejudicial para o aquecimento global que o dióxido de carbono (CO2);
  • O gás de aterro representa uma alternativa para os combustíveis convencionais;
  • Muito eficiente para a geração de energia com motores a gás;
  • A energia gerada através da queima do gás de aterro não é tarifada pela utilização da rede de distribuição das concessionárias.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Suécia transforma esgoto em combustível para carro -

Suécia transforma esgoto em combustível para carro -

Casa feita com material de refugo de obra

Reciclagem e coleta seletiva - Meio Ambiente - www.setorreciclagem.com.br

Por que separar lixo seco de lixo molhado

O problema de misturar o lixo seco e orgânico se reflete na queda do índice de aproveitamento dos resíduos, na demanda de maior complexidade no processo de reciclagem e em risco para a saúde dos trabalhadores.
Além de separação incorreta, outro inimigo do processo de reciclagem que está ligado à escolha da lixeira é a sujeira dos materiais. Uma rápida lavagem em recipientes que podem ser reaproveitados mas estão sujos (copos plásticos, embalagens de iogurte) representa uma ajuda valiosa ao processo. 
Por exemplo:- A margarina que sobra em um pote derrete e contamina o material, fazendo-o perder todo seu valor. Ou a pessoa limpa ou não põe no lixo seco. 
Usar o bom senso ao se lavar um material, também é importante. Um dos objetivos finais da reciclagem é diminuir o gasto de energia na fabricação de novos produtos. Com a reciclagem, o gasto em energia para fabricação de papel, por exemplo, cai de 900 para 40 quilowatts por tonelada.
Segundo estudos, fazer uma lavagem profunda, com gasto excessivo de sabão e água, acaba gastando muita energia, fazendo com que o processo não seja compensatório. 
As pessoas envolvidas no processo garantem que a conscientização na hora de separar o lixo aumentou significativamente nos últimos anos. Mas ainda não é o ideal. 
Mesmo que a separação não esteja sendo feita corretamente, as lixeiras coloridas têm como principal função educar as pessoas para que adotem o processo em suas casas.

Agora é só você fazer a sua parte!

Você sabe separar seu lixo?

Você sabe separar seu lixo para reciclagem?

Introdução sobre como separar o seu lixo para reciclagem




Reciclar é fundamental para preservar o meio ambiente. Em casa, no trabalho ou mesmo em viagens, o importante é que cada um se responsabilize pelo lixo que gera.

Especialistas estimam em 1,5 milhão de toneladas a quantidade de lixo produzido por pessoas anualmente. É um número impressionante, fruto do consumo em massa de produtos em escala mundial. Você sabia, por exemplo, que cerca de um milhão de sacolinhas plásticas são utilizadas por minuto?
Quanto lixo o mundo produz?

Esta é uma pergunta difícil de responder. Os números variam muito. A única coisa que dá para dizer, com certeza, é que a quantidade é grande e varia de país para país e de cidade para cidade.

Os maiores consumidores do mundo, os norte-americanos, produzem 1,8 kg por dia . A cidade de São Paulo tem números de primeiro mundo em relação ao lixo. Cada paulistano produz 1,2 kg por dia de lixo [Fonte: Web-Resol]. Aliás, países pobres e ricos têm estimativas diferentes para a quantidade de lixo. Os habitantes dos países pobres produzem  de 100 a 220 kg de lixo a cada ano ou de 0,27 kg a 0,6 kg por dia. E os dos países ricos produzem de 300 a uma tonelada por ano ou de 0,82 kg a 2,7 por dia. [Fonte: Nações Unidas]. Nova York, provavelmente, é a campeã com 3 kg de lixo por pessoa por dia [Fonte:Ipea].

A reciclagem possui pelo menos dois benefícios imediatos: diminuição da quantidade de dejetos em aterros e o reaproveitamento de materiais que seriam inutilizados. Reciclar, portanto, é economizar recursos. E quem não quer economizar, não é mesmo?

No Brasil, mais do que economizar, tem gente que ganha algum dinheiro com a reciclagem. É o caso das cooperativas de catadores, grupos de pessoas de baixa renda que encontraram na reciclagem uma forma digna de trabalho.
Vale ressaltar que a viabilidade da reciclagem depende da consciência dos consumidores, que são fundamentais no processo: são eles que separam o que vai e o que não vai para reciclagem. Sem que a separação seja feita, não há o que reciclar.

Os materiais recicláveis são classificados por tipo - plásticopapelvidro,ferroalumínio, orgânico e outros – e devem ser descartados em lixos com cores específicas. Os plásticos no lixo vermelho, os papéis no azul, e assim em diante. Alguns materiais, no entanto, não devem ser encaminhados nem para a reciclagem, tampouco descartados no lixo comum. É o caso do óleo de cozinha que deve ser entregue em postos de coleta específicos, e nunca despejado na pia. Ou de algumas baterias que contém metais pesados. E se você tiver um quintal, pode ainda separar o lixo orgânico e fazer uma compostagem.

E você, será que sabe separar todos materiais recicláveis?

Inicialmente, se você separar lixo seco de lixo molhado, ou seja, lixo reciclável do lixo orgânico,  já é um grande começo!